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Fotografia

A Última Viagem

  • 26 Abril, 202126 Abril, 2021
  • by Catarina

Novembro de 2019, foi quando fiz a minha última viagem de trabalho para subir ao palco do IMAGINATURE e passei aquele fim de semana muito emocionada, pela honra que senti com a oportunidade de poder representar um grupo de mulheres fotógrafas talentosas e foi muito gratificante para mim poder transmitir as palavras e histórias de cada uma através das suas fotografias. Sei que dei o meu melhor para as representar e aquele momento foi, sem dúvida, o momento alto da minha carreira como fotógrafa profissional.

Poucos dias depois confirmei que quando subi ao palco eu não estava sozinha, já estava grávida do meu filho, e com essa notícia decidi fazer uma pausa no trabalho para aproveitar ao máximo a gravidez, sem imaginar o que estava para chegar, a pandemia… O medo esteve sempre muito presente por não saber como este novo vírus poderia afetar as grávidas e os bebés, foram meses muito duros, em isolamento e assim continuamos.

Neste ano e meio de pausa, conclui que está na hora de encerrar este capítulo, trabalhar com fotografia não está nos meus planos futuros. Estou a viver uma fase de reflexão e introspecção, a viver mais para dentro do que para fora, concentrando-me na minha maior criação e a mais importante, o meu filho.

Vida Real

Ser ILHÉU | Friday Fact #5

  • 2 Outubro, 20202 Outubro, 2020
  • by Catarina

É com muito orgulho que eu afirmo que sou Ilhéu, não são muitas as pessoas que podem afirmar isso, em Portugal são pouco mais de 500 000 pessoas as que nasceram numa Ilha, que perfaz aproximadamente 5% do total de habitantes de Portugal inteiro.

Ser Ilhéu pode ser tanto uma bênção como uma maldição, porque tanto estamos rodeados de natureza, como estamos rodeados de um oceano que nos limita em muita coisa. A insularidade está bem presente quando se vive numa ilha, é aquele sentimento de estarmos limitados a nível físico, que condiciona muita coisa na nossa vida, mas também a nível psicológico, poderá ter um certo peso, porque existem alguns limites que têm de ser ultrapassados para se ter uma vida plena e feliz.

É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.

de José Saramago

Eu vou escrever este texto baseando-me apenas nas minhas vivências como natural de uma Ilha. É bonito testemunhar o entusiasmo das pessoas, quando falo dos Açores e elas reconhecem logo a sua beleza natural, as paisagens de sonho com o verde predominante, fico feliz de perceber que o arquipélago é reconhecido pela sua natureza, pela turismo sustentável, pela paz e pela simpatia dos que lá vivem. O povo português na generalidade tem a fama de saber bem receber, mas os Açorianos são um bocadinho mais calorosos, talvez por ser um meio mais pequeno, não existem as sequelas como numa cidade grande, têm a genuinidade de abrir as suas portas para quem os visita, oferecendo tudo o que podem, comida, bebida e muitas histórias.

Vou ser sincera, eu comecei a escrever este texto há um ano, quando voltei dos Açores na última vez que lá estive, não voltei mais, nunca estive tanto tempo sem lá ir, nem sei quando vou voltar, só sei que neste momento não posso. Há 9 anos que não vivo lá, tive de partir para estudar e tirar a licenciatura que eu tanto desejava, descobri que tinha todo um mundo novo para conhecer e nunca mais pensei em voltar, nunca fez parte dos meus planos, porque eu queria algo mais que lá eu sabia que não iria conseguir, no início sentia que tinha a “obrigação” de retribuir, mas com o passar do tempo deixei cair essa expectativa e apenas comecei a viver a minha vida, na terra que eu escolhi para viver, construir a minha família no nosso refúgio e viver a minha vida à minha maneira, tive a oportunidade e aproveitei, comecei do zero e tornei-me numa nova pessoa. Neste momento sou bem mais eu do que era há nove anos atrás, sou mais segura e cresci, renasci!

Diário Fotográfico

Fotografia e a Pandemia

  • 8 Setembro, 202028 Setembro, 2020
  • by Catarina

A minha vida em Dezembro sofreu uma reviravolta, talvez um dia partilhe a razão (mas não será hoje), por isso decidi fazer uma pausa no meu trabalho, sem sequer imaginar no que estava a chegar em Março, a Pandemia. Foi por causa deste vírus que fui obrigada a ficar em casa de quarentena, então estava impossibilitada de sair de casa e fotografar a natureza, como sempre fiz, aceitei e conformei-me que teria de ser assim durante os meses seguintes, sem ver família, apenas saindo de casa quando era preciso. Apenas este mês de Setembro é que voltei a rever a família que não via desde Março, mas não sei quando volto aos meus Açores, onde já não vou desde Setembro do ano passado, agora só será possível lá voltar no próximo ano, é o primeiro ano completo que fico sem rever aquele verde.

Neste momento, estou a voltar aos poucos à minha rotina, a recuperar a minha inspiração, a planear novos projetos futuros, a ganhar fôlego para continuar, porque este vírus veio para ficar e não há volta a dar, tenho que aceitar que este é o novo normal e que nada voltará a ser igual.

A Fotografia esteve em pausa quando a Pandemia chegou, mas esse tempo acabou e agora é continuar o trabalho!

Vida Real

Livros, Livros e Muitos Livros

  • 10 Dezembro, 20199 Dezembro, 2019
  • by Catarina

Quando chega esta altura do ano, em que tenho de pensar no que posso oferecer, eu penso logo em Livros, mas depois lembro-me que nem todas as pessoas gostam de ler ou não tem tempo para ler, então acabo por não oferecer livros, porque para mim é um desperdício oferecer um livro para ficar perdido numa estante e nunca ser lido. Mas alguém que me conhece muito bem sabe que oferecer-me um livro (ou dois) é sempre uma boa opção! E quando o assunto é comprar eu livros, eu vou sempre à Bertrand, tanto física como online, para mim é a livraria mais completa que conheço e é a minha favorita, de sempre. Quanto ao gosto pessoal, é uma das razões pelas quais que pode ser difícil oferecer livros, pois cada pessoa tem o seu estilo de livros favorito, no meu caso, o meu gosto foi mudando ao longo dos anos e neste momento gosto de um tema específico de livros. Mas para quem gosta de livros ou que quer oferecer, aproveite hoje porque todos os livros na Bertrand estão com 20% a 50% de desconto imediato! Aproveitem esta promoção ao clicar na imagem abaixo.

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Vamos Fotografar?

Vamos Fotografar na Serra da Estrela

  • 22 Novembro, 201922 Novembro, 2019
  • by Catarina

E o “Vamos Fotografar?” está de volta e desta vez venho partilhar o guia com as minhas dicas para fotografar na Serra da Estrela.

A Serra da Estrela situa-se na região centro de Portugal e designa-se pela cadeia montanhosa que tem a maior altitude de Portugal Continental. Faz parte da mais vasta cordilheira denominada Sistema Central e é uma zona de paisagem integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, sendo a maior área protegida em solo português.

Contava a lenda que havia um rei ao qual chegou a notícia de que todas as noites um pastor do alto da serra conversava com uma estrela. O rei mandou logo chamar o pastor e ordenou-lhe que lhe desse a sua estrela, prometendo em troca dar-lhe muitas riquezas e muitos dos seus bens. O pastor não aceitou, pois preferia ser pobre do que perder a sua estrela. Ao voltar à sua pobre cabana no alto da serra, o pastor ouviu uma doce melodia que era a sua estrela a cantar. Ela estava com receio de que o pastor se deixasse levar pela ambição da riqueza. O pastor ficou todo contente e a estrela prometeu que sempre seria sua amiga.
Então o velho pastor exclamou:
– De hoje em diante, esta serra há-de chamar-se Serra da Estrela.
Conta a lenda que no alto da serra ainda hoje se vê uma estrela que brilha de maneira diferente das outras estrelas, como que à procura do bom e velho pastor amigo.

Nesta serra há muito para explorar, desde os locais mais turísticos até aos mais desconhecidos, que apenas quem é de lá é que conhece. Eu partilho a lista dos meus locais favoritos e também alguns que ainda não visitei, mas que estão guardados na lista de locais a visitar:

  • Torre – Ponto mais alto de Portugal Continental, a 1993 metros, e é onde se encontra implantada a «Torre do Cume» para completar os 2000 metros de altitude. A sua paisagem rochosa, está profundamente moldada e marcada pelas cicatrizes deixadas pelos glaciares. É onde se concentram as pessoas quando começa a cair neve, para as brincadeiras ou para fazerem umas compras no centro comercial da Torre.
  • Covão d’Ametade – Antiga lagoa de origem glaciar, a 1420 metros de altitude, situa-se no sopé do maciço do Cântaro Magro, onde nasce o Rio Zêzere. São três os Cântaros que se erguem em torno do Covão d’Ametade: o Cântaro Raso, mais a sul; o Cântaro Magro, central e emblemático de toda a Serra da Estrela; e o Cântaro Gordo, a norte. Este local faz as delicias dos fotógrafos, principalmente no Outono e no Inverno.
  • Vila de Manteigas – Rodeada por grandiosas paisagens é também conhecida como o Coração da Serra da Estrela. Manteigas está localizada em pleno Vale Glaciar do Zêzere, que com a sua forma perfeita em ‘U’ é um dos melhores exemplos da modelação da paisagem pelos glaciares. A zona fica também frequentemente coberta de neve no inverno e eventualmente no início da primavera.
  • Penhas Douradas – Local situado no concelho de Manteigas, distrito da Guarda, a cerca de 1300 metros de altitude, destacando-se pelos seus chalets e pela vista sobre o vale glaciar do rio Zêzere. Tem das melhores vistas sobre o vale.
  • Vale Glaciar do Zêzere – O rio Zêzere irrompe pelo Vale Glaciar que com os seus 13 kms de extensão, é um dos melhores exemplos de como os glaciares modelaram a paisagem ao longo dos tempos. O pastoreio e a agricultura que resiste convivem, harmoniosamente, com um sem número de espécies de fauna e flora. É um local onde nos sentimos pequeninos, vale a pena descer até à zona do rio para tirar umas fotografias.
  • Poço do Inferno – Pequena lagoa resultante de uma queda de água com cerca de 10 metros de altura, formada pelas águas da ribeira de Leandres. Além da cascata maravilhosa, a zona envolvente também é muito bonita e fotogénica.
  • Faias de São Lourenço – “A Rota das Faias possibilita a descoberta de algo novo e surpreendente a cada instante, desde a vegetação esplendorosa a paisagens fulgurantes, que juntamente com a agricultura e a pastorícia proporcionam um passeio perfeito para quem deseja conhecer a serra, as suas gentes e costumes.” Este é um dos locais que ainda não conheci, mas está na lista dos favoritos.
  • Covão da Ponte – Lugar do concelho de Manteigas, situado a 960 metros de altitude por onde corre o Rio Mondego na fase inicial do seu percurso. É uma zona muito calma e muito bonita em qualquer altura do ano.
  • Lagoas – Na serra da Estrela, a natureza oferece um conjunto de lagoas único no país. Geralmente de origem glaciar, as 25 Lagoas permitem criar trilhos pedestres originais, próprios para as épocas quentes de Verão. Algumas das lagoas são paragem obrigatória quando se passeia pela serra, outras só são acessíveis por trilhos pedestres.
  • Loriga – Esta aldeia típica de montanha é conhecida como a “Suíça Portuguesa” devido à sua localização geográfica. Está situada a cerca de 770 metros de altitude e rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres e a Penha do Gato. Loriga é famosa pela sua praia fluvial, de águas cristalinas e geladas.

A lista é imensa, mas acho que o melhor mesmo é visitar a serra e explorar, pois são mais de 300 kms de área, desde as aldeias e vilas, até as lagoas ou os trilhos pedestres. É uma pérola de Portugal com muito para descobrir!

Abaixo está uma pequena galeria com as fotografias dos locais que já visitei na serra:

Nascer do Sol em Manteigas
Nascer do Sol em Manteigas
Pormenores
Vista sobre Manteigas no Outono
Rio Zêzere em Manteigas
Inverno
Inverno
Inverno
Na zona do Poço do Inferno
Pormenores
Verão
Covão d’Ametade
Covão d’Ametade
Pôr do Sol
Detalhes

 

Este foi apenas um pequeno resumo do que se pode fotografar na serra da Estrela, mas há tanto para explorar, não percam a oportunidade de um dia visitar este parque natural do nosso Portugal.

O Meu Jardim

Por fim… O Meu Jardim

  • 25 Outubro, 201925 Outubro, 2019
  • by Catarina

Ao longo de um ano, eu estive a fotografar a passagem das quatro estações pelo meu jardim, onde tentei registar cada pormenor, cada pérola da natureza que fui testemunhando. Mas este projeto foi muito mais do que fotografar, foi um redescobrir a vida, aprender a contemplar cada momento e a estar presente, foi terapêutico.

A evolução ao longo do ano, que eu consegui registar, no meu jardim fez-me concluir que não preciso de muita coisa para ser feliz, não preciso de grandes paisagens, nem de grandes viagens, para conseguir tirar fotografias que me deixam feliz, ver a natureza a mudar, a vida que há à minha volta, as flores, os fungos, as árvores, a horta, os insetos, as aves… isso tudo pode ser simples, mas é tão bonito e faz-me feliz.

Porque na vida, são os pequenos passos, são as pequenas vitórias, que me fazem sentir feliz, tudo é digno de ser celebrado, cada dia é uma oportunidade nova de continuar a fazer por mim. O sucesso é isso, é ser feliz, é acordar todos os dias e agradecer, com calma e alma, vou saboreando cada dia, vou vivendo a minha vida, vou lutando pelos meus objetivos e permito tudo fluir naturalmente.

A vida é como a natureza, é como o meu jardim, por mais vontade ou esperança que possamos ter, nada vai acontecer quando queremos, mas sim quando for o seu tempo. Só temos de aproveitar o momento, porque é no presente que vivemos!

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Na galeria acima, estão todas as fotografias do Calendário 2020, que já se encontra disponível na loja, todas as fotografias representam cada uma das estações nas quais foram registadas e os respectivos meses de cada estação.

Porque é que criei este calendário? Bem… eu senti que teria de terminar este projeto tão especial, também de uma forma especial, então pensei em como poderia oferecer este projeto fotográfico a quem o acompanhou, juntamente comigo, por isso idealizei este calendário, escolhi as que para mim são as fotografias mais representativas deste projeto pessoal e desenhei este calendário para 2020.

É uma Edição Limitada de Colecionador com apenas 31 cópias disponíveis, é um Calendário de parede com 13 fotografias representativas do Projeto Fotográfico “O Meu Jardim“, com impressão em papel Premium mate, será entregue assinado à mão, com Certificado de Autenticidade e número de série. Além disso tudo, ao adquirir o seu calendário ainda estará a ajudar quem mais precisa.

Pode comprar o seu Calendário através das seguintes plataformas:

  • Loja Online: https://shop.catarinasousa.photography/
  • Facebook: https://www.facebook.com/CatarinaSousaPhotography/
  • Instagram: https://www.instagram.com/catarinasousa.photography/
  • E-mail: calendário@catarinasousa.photography
Vida Real

Friday Fact #4 | VIDA ECOLÓGICA

  • 18 Outubro, 201918 Outubro, 2019
  • by Catarina

Hoje em dia cada vez mais se fala do ser ecológico ou de ter uma vida ecológica, mas no meio de tanta informação e de tanto produto disponível no mercado, pode ser algo bastante avassalador tentar viver de forma ecológica, porque há sempre uma alternativa para tudo. Eu em Janeiro escrevi um artigo que partilhei por aqui com a lista de artigos que me despedi no ano passado e nele listei alguns artigos que substitui, como os cotonetes, mas o mais engraçado é que depois de alguns tempos diminui a necessidade de limpar os ouvidos com cotonetes, só os utilizo mesmo quando sinto que preciso, e isso fez-me pensar: será que é preciso mesmo usar certas coisas ou substitui-las por outras semelhantes e supostamente mais ecológicas? Por exemplo, as palhinhas… eu nunca fui de beber muito por palhinhas, em casa não usava, só mesmo fora de casa, em restaurantes ou bares, mas de que serve uma palhinha? Qual é mesmo a necessidade de usá-la? Para mim, nenhuma! Por isso é que já criei o hábito de recusar sempre as palhinhas. Mas este é apenas um exemplo de muitos em que podemos apenas excluir e não substituir. Eu continuo a usar sacos de plástico, mas são usados e reutilizados muitas vezes, porque o plástico é criado para durar muito tempo, por isso, antes de deitar fora qualquer artigo, eu penso nas alternativas que lhe posso dar ou como posso reutilizar. Isto aplica-se a embalagens, roupa, a tudo na minha vida basicamente. As minhas duas regras principais para ter uma vida mais ecológica é REUTILIZAR e RECUSAR.

Acho que a importância está no conhecimento, desde o processo de produção ou fabrico de certos produtos do nosso dia a dia até ao tratamento a que serão sujeitos quando decidimos colocá-los no lixo e chegam ao seu fim de vida, depois de estarmos bem informados, temos o poder de fazer as nossas próprias escolhas com as quais conseguimos viver melhor e de consciência leve. Somos livres de vivermos como queremos, mas é importante estarmos conscientes das consequências das nossas escolhas. Eu não aboli o plástico a 100% cá de casa, mas penso muito bem antes de colocar algo para o lixo/reciclagem, tenho em atenção as minhas escolhas quando vou ao supermercado ou comprar roupa, dou preferência à reutilização, recuso o que acho desnecessário, dou tudo o que não preciso ou que já não uso e semeio muitas coisas na horta, que são aproveitadas ao máximo, desde as sementes para troca até às folhas para composto.

Para concluir, sim, temos a responsabilidade de alterar certos hábitos se sentimos que devemos fazê-lo, mas não sou adepta de extremismos, prefiro fazer as coisas de forma leve, alterar certos hábitos naturalmente com a minha consciencialização, evoluindo consoante aquilo em que acredito que é o melhor para mim, a minha família e a nossa rotina, porque cada família tem a sua dinâmica e cada individuo vive consoante a sua consciência e as suas crenças pessoais.

O Meu Jardim

O Fim do Verão

  • 20 Setembro, 201917 Setembro, 2019
  • by Catarina

Meu Jardim,

Nem todos os finais são tristes, mas isso depende da perspectiva de cada um, para mim nem todo o fim traz tristeza, por vezes é apenas melancolia, nostalgia, saudade… Ah! Saudade. O sentimento que não dá para explicar, apenas podemos sentir e por vezes eu sinto saudades daquilo que já passou, mas tanto pode ser um sentimento feliz ou triste para mim, enfim… o que passou, passou e agora é hora de olhar e seguir em frente, para um futuro com esperança de que tudo vai dar certo, tudo vem a seu tempo, apenas resta-me saborear os dias e os momentos, ser feliz e ser bondosa, para mim e para os outros, onde o mundo é cruel e a inveja corrói as pessoas, eu escolho ser gentil, porque de maldade está o mundo cheio e tu, meu jardim, és o espelho do universo e em ti só quero refletir amor, para no futuro poder colher os frutos e perceber que tudo valeu a pena, porque tudo tem um momento e uma razão para acontecer.

Outono… estamos à tua espera de braços abertos, de coração a necessitar de dias mais frios, juntos ao quentinho da lareira, porque um coração quente não faz mal a ninguém, vamos ser muito felizes juntos!

E este meu projeto está quase a terminar, mas a hora da despedida ainda não chegou, pois irá completar um ano no Outono. Este meu jardim fez-me tão feliz durante um ano, mas as últimas reflexões deixo para a última publicação. Agora é o verão que está no fim e há muito para agradecer a este meu jardim que tanto me deu!

Diário Fotográfico

Há outros Geoparques em Portugal?

  • 9 Setembro, 2019
  • by Catarina

Meu querido diário,

Gosto tanto de ler noticias boas sobre Portugal e na semana passada, depois de ter voltado de um fim de semana na Serra da Estrela, saiu a noticia de que a UNESCO aprovou a candidatura desta serra a Geopark Mundial e uma onda de felicidade invadiu as redes sociais.

A aprovação da candidatura por parte da UNESCO “é o reconhecimento do potencial geológico do território e do seu património natural e cultural”, explica o presidente da Associação Geopark Estrela.

Não sei se muitas pessoas sabem, eu não tinha conhecimento de todos, mas em Portugal há outros 4 geoparques: o Naturtejo, o Arouca, o Terras de Cavaleiros e o Açores. E acho que esta é uma iniciativa muito importante, para não se perder a identidade destes locais tão especiais pela sua singularidade geológica e natural, havendo um maior respeito e um desenvolvimento mais sustentável nessas zonas. Sem dúvida, são exemplos de como pode existir um equilíbrio entre a Natureza e o Homem.

Para terminar, deixo aqui apenas algumas das fotografias que registei nesta visita à serra, onde fui a sítios que nunca tinha ido e que gostei muito de conhecer. Mas também andei a trabalhar para algo que me deixa muito feliz e que será revelado “ao mundo” brevemente!

Um Geoparque Mundial da UNESCO é uma área única e unificada onde locais e paisagens de importância geológica internacional são geridos numa conceção holística de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um Geoparque Mundial da UNESCO utiliza o seu património geológico, em conjunto com todos os outros aspetos do património natural e cultural da área, para aumentar a consciência e a compreensão de questões-chave com que a sociedade se depara, como a utilização sustentável dos recursos do Planeta, mitigando os efeitos das mudanças climáticas e reduzindo o impacto das catástrofes naturais. Através de uma maior consciencialização da importância do património geológico da região na história e na sociedade, um Geoparque Mundial da UNESCO concede aos seus habitantes um sentimento de orgulho na sua região e fortalece a sua identificação com o território. A criação de iniciativas inovadoras locais, de novos postos de trabalho e de cursos de formação de alta qualidade é estimulada, enquanto novas fontes de receita são geradas através do geoturismo e os recursos geológicos são protegidos.

Vamos Fotografar?

Museu Nacional Ferroviário

  • 26 Agosto, 201920 Agosto, 2019
  • by Catarina

No “Vamos Fotografar?” deste mês vou partilhar a visita que fiz ao Museu Nacional Ferroviário, localizado no Entroncamento, sendo uma boa sugestão de passeio para quem gosta de visitar museus e de conhecer mais um bocadinho da história de Portugal.

O Entroncamento é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, na província do Ribatejo, região do Centro e sub-região do Médio Tejo. O Entroncamento deve o seu nome ao facto de aí se entroncarem duas linhas de caminho-de-ferro: Linha do norte (que liga Lisboa ao Porto), e a Linha da Beira Baixa (que liga o Entroncamento à Covilhã). Num padrão semelhante ao de localidades associadas a indústrias, o desenvolvimento do Entroncamento está intimamente associado aos Caminhos-de-Ferro. Estima-se que, durante alguns períodos da sua história, principalmente na década de 40, a população associada à CP excedesse os 50%.

O Museu Nacional Ferroviário é um espaço de vivência coletiva, diálogo e partilha de saberes, que se abre a todos como um território de reflexão e experimentação de relações entre o património cultural e o papel histórico, simbólico e tecnológico do transporte ferroviário em Portugal.

Foi durante uma viagem de comboio Lisboa-Porto que, de passagem pela estação ferroviária do Entroncamento, eu reparei nas locomotivas antigas estacionadas e descobri que ali era o Museu Nacional Ferroviário, eu fiquei logo com vontade de visitá-lo e no mês passado fui. Eu adorei e aprendi muito, o museu oferece uma experiência muito cativante e uma viagem pelo tempo extraordinária, vale muito a pena visitar!

Deixo aqui algumas das fotografias que capturei por lá:

 

Armário da Bilheteira
Bilhetes
Painel de Azulejos
Painel com Horários e Informações
Pormenor de Locomotiva
Rotunda de Locomotivass
Comboio Real
Oficina do Vapor
Comboio Presidencial
Comboio Presidencial
Comboio Presidencial
Automotora

Espero que goste e se nunca visitou este museu, que tenha ficado com vontade de visitar!

Fontes: Câmara Municipal do Entroncamento

Fundação Museu Nacional Ferroviário

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