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Vida Real

Ser ILHÉU | Friday Fact #5

  • 2 Outubro, 20202 Outubro, 2020
  • by Catarina

É com muito orgulho que eu afirmo que sou Ilhéu, não são muitas as pessoas que podem afirmar isso, em Portugal são pouco mais de 500 000 pessoas as que nasceram numa Ilha, que perfaz aproximadamente 5% do total de habitantes de Portugal inteiro.

Ser Ilhéu pode ser tanto uma bênção como uma maldição, porque tanto estamos rodeados de natureza, como estamos rodeados de um oceano que nos limita em muita coisa. A insularidade está bem presente quando se vive numa ilha, é aquele sentimento de estarmos limitados a nível físico, que condiciona muita coisa na nossa vida, mas também a nível psicológico, poderá ter um certo peso, porque existem alguns limites que têm de ser ultrapassados para se ter uma vida plena e feliz.

É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.

de José Saramago

Eu vou escrever este texto baseando-me apenas nas minhas vivências como natural de uma Ilha. É bonito testemunhar o entusiasmo das pessoas, quando falo dos Açores e elas reconhecem logo a sua beleza natural, as paisagens de sonho com o verde predominante, fico feliz de perceber que o arquipélago é reconhecido pela sua natureza, pela turismo sustentável, pela paz e pela simpatia dos que lá vivem. O povo português na generalidade tem a fama de saber bem receber, mas os Açorianos são um bocadinho mais calorosos, talvez por ser um meio mais pequeno, não existem as sequelas como numa cidade grande, têm a genuinidade de abrir as suas portas para quem os visita, oferecendo tudo o que podem, comida, bebida e muitas histórias.

Vou ser sincera, eu comecei a escrever este texto há um ano, quando voltei dos Açores na última vez que lá estive, não voltei mais, nunca estive tanto tempo sem lá ir, nem sei quando vou voltar, só sei que neste momento não posso. Há 9 anos que não vivo lá, tive de partir para estudar e tirar a licenciatura que eu tanto desejava, descobri que tinha todo um mundo novo para conhecer e nunca mais pensei em voltar, nunca fez parte dos meus planos, porque eu queria algo mais que lá eu sabia que não iria conseguir, no início sentia que tinha a “obrigação” de retribuir, mas com o passar do tempo deixei cair essa expectativa e apenas comecei a viver a minha vida, na terra que eu escolhi para viver, construir a minha família no nosso refúgio e viver a minha vida à minha maneira, tive a oportunidade e aproveitei, comecei do zero e tornei-me numa nova pessoa. Neste momento sou bem mais eu do que era há nove anos atrás, sou mais segura e cresci, renasci!

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Livros, Livros e Muitos Livros

  • 10 Dezembro, 20199 Dezembro, 2019
  • by Catarina

Quando chega esta altura do ano, em que tenho de pensar no que posso oferecer, eu penso logo em Livros, mas depois lembro-me que nem todas as pessoas gostam de ler ou não tem tempo para ler, então acabo por não oferecer livros, porque para mim é um desperdício oferecer um livro para ficar perdido numa estante e nunca ser lido. Mas alguém que me conhece muito bem sabe que oferecer-me um livro (ou dois) é sempre uma boa opção! E quando o assunto é comprar eu livros, eu vou sempre à Bertrand, tanto física como online, para mim é a livraria mais completa que conheço e é a minha favorita, de sempre. Quanto ao gosto pessoal, é uma das razões pelas quais que pode ser difícil oferecer livros, pois cada pessoa tem o seu estilo de livros favorito, no meu caso, o meu gosto foi mudando ao longo dos anos e neste momento gosto de um tema específico de livros. Mas para quem gosta de livros ou que quer oferecer, aproveite hoje porque todos os livros na Bertrand estão com 20% a 50% de desconto imediato! Aproveitem esta promoção ao clicar na imagem abaixo.

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Friday Fact #4 | VIDA ECOLÓGICA

  • 18 Outubro, 201918 Outubro, 2019
  • by Catarina

Hoje em dia cada vez mais se fala do ser ecológico ou de ter uma vida ecológica, mas no meio de tanta informação e de tanto produto disponível no mercado, pode ser algo bastante avassalador tentar viver de forma ecológica, porque há sempre uma alternativa para tudo. Eu em Janeiro escrevi um artigo que partilhei por aqui com a lista de artigos que me despedi no ano passado e nele listei alguns artigos que substitui, como os cotonetes, mas o mais engraçado é que depois de alguns tempos diminui a necessidade de limpar os ouvidos com cotonetes, só os utilizo mesmo quando sinto que preciso, e isso fez-me pensar: será que é preciso mesmo usar certas coisas ou substitui-las por outras semelhantes e supostamente mais ecológicas? Por exemplo, as palhinhas… eu nunca fui de beber muito por palhinhas, em casa não usava, só mesmo fora de casa, em restaurantes ou bares, mas de que serve uma palhinha? Qual é mesmo a necessidade de usá-la? Para mim, nenhuma! Por isso é que já criei o hábito de recusar sempre as palhinhas. Mas este é apenas um exemplo de muitos em que podemos apenas excluir e não substituir. Eu continuo a usar sacos de plástico, mas são usados e reutilizados muitas vezes, porque o plástico é criado para durar muito tempo, por isso, antes de deitar fora qualquer artigo, eu penso nas alternativas que lhe posso dar ou como posso reutilizar. Isto aplica-se a embalagens, roupa, a tudo na minha vida basicamente. As minhas duas regras principais para ter uma vida mais ecológica é REUTILIZAR e RECUSAR.

Acho que a importância está no conhecimento, desde o processo de produção ou fabrico de certos produtos do nosso dia a dia até ao tratamento a que serão sujeitos quando decidimos colocá-los no lixo e chegam ao seu fim de vida, depois de estarmos bem informados, temos o poder de fazer as nossas próprias escolhas com as quais conseguimos viver melhor e de consciência leve. Somos livres de vivermos como queremos, mas é importante estarmos conscientes das consequências das nossas escolhas. Eu não aboli o plástico a 100% cá de casa, mas penso muito bem antes de colocar algo para o lixo/reciclagem, tenho em atenção as minhas escolhas quando vou ao supermercado ou comprar roupa, dou preferência à reutilização, recuso o que acho desnecessário, dou tudo o que não preciso ou que já não uso e semeio muitas coisas na horta, que são aproveitadas ao máximo, desde as sementes para troca até às folhas para composto.

Para concluir, sim, temos a responsabilidade de alterar certos hábitos se sentimos que devemos fazê-lo, mas não sou adepta de extremismos, prefiro fazer as coisas de forma leve, alterar certos hábitos naturalmente com a minha consciencialização, evoluindo consoante aquilo em que acredito que é o melhor para mim, a minha família e a nossa rotina, porque cada família tem a sua dinâmica e cada individuo vive consoante a sua consciência e as suas crenças pessoais.

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A Fotografia Salvou-me a Vida

  • 19 Agosto, 201919 Agosto, 2019
  • by Catarina

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Fotografia e eu como Fotógrafa não poderia deixar de celebrar este dia de forma especial, portanto vou partilhar alguns motivos pelos quais a Fotografia faz levantar-me da cama todos os dias, porque escolhi seguir esta profissão e como ser Fotógrafa deixa-me tão feliz.

No final de 2016, a minha vida mudou completamente, pois tudo o que eu tinha planeado saiu-me ao lado e foi um enorme choque para mim, mas com isso eu aprendi que os planos podem mudar drasticamente e que está tudo bem, devido à vida estar em constante mudança. Eu sofri um processo de evolução brusca e, consequentemente, senti todas as dores do “crescimento“…  Que eu não consegui suportar e “caí“. Passei um ano a tentar levantar-me e curar as feridas do enxerto de porrada que levei da vida,  porque estive a sofrer por desilusão e por antecipação, continuava concentrada no passado e no futuro. Mas foi só no final de 2017 que tudo mudou, depois de um processo longo em busca da cura, eu aprendi que sou eu que tenho o poder sobre a minha vida, como reajo aos desafios, porque não estou no controlo e é uma questão de aproveitar as oportunidades consoante estas vão surgindo. Mas, para mim, a melhor parte de cair, foi poder acumular forças para levantar-me e aproveitar o presente, saborear a vida que flui como a corrente do mar. Foi assim que eu iniciei o meu processo de cura, permitindo-me sentir e deixar fluir, aceitar e não comparar o meu percurso com o de mais ninguém, pois eu estou a viver aquilo que eu tenho que viver, nem tudo o que gostaria que acontecesse irá concretizar-se, o bonito da vida é isso… Apreciar por onde a vida me levar!

E porque é que a Fotografia salvou a minha vida? Apesar de fotografar desde a minha adolescência, houve aquele momento que parei e foi aí que eu perdi-me, mas agora consigo perceber e afirmar que a Fotografia foi e é a minha terapia, porque ensinou-me a aproveitar o momento presente, a observar a beleza em tudo o que vejo, registando momentos para a vida toda, aprendi com a Fotografia a ser paciente e tolerante, a ter calma, a esperar pelo momento certo. Com a Fotografia, recuperei a minha criatividade e o meu espírito aventureiro, voltei a não ter medo de testar os meus limites e de sair da minha zona de conforto, tornou-me mais confiante e mais corajosa. A fotografar aprendi a não ter medo de arriscar, pois a perfeição não existe e claro que a fotografia perfeita também não existe, sendo assim exploro sempre novas técnicas para fotografar e que não tenho nada a perder, porque tudo é aprendizagem. Se eu aceito que tudo em mim muda, tanto fisicamente como psicologicamente, então porque é que nas outras vertentes da vida não pode ser assim também?

Tudo na vida é aprendizagem, é evolução e é mudança! E resta-me aceitar e deixar fluir…

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Friday Fact #3 | COZINHAR

  • 12 Julho, 201912 Julho, 2019
  • by Catarina

Hoje o facto sobre mim é que eu adoro cozinhar. Desde pequena que sempre andei à volta da minha mãe enquanto ela cozinhava e foi assim que eu aprendi muitas das coisas que agora eu sei sobre cozinha. Ainda hoje gosto muito de aprender com os livros e programas de culinária.

Para mim, cozinhar é uma forma de meditação e um acto de amor, é também uma forma de dar asas à minha criatividade, para criar novos pratos e conjugar novos sabores. Desde a cozinha asiática até à cozinha Terceirense, padaria e pastelaria, eu gosto de aprender um bocadinho de tudo. Mas é preciso eu sentir-me feliz para cozinhar, é engraçado que nas alturas que estou triste não consigo cozinhar, porque não consigo ser criativa na cozinha e fico com um bloqueio, não me sai nada de jeito. Mas poder cozinhar para quem mais gosto deixa-me feliz, cozinhar é dar um pouco de mim a quem experimenta os meus pratos, é muito gratificante. Cozinhar é dar Amor!

Alguém que também goste de cozinhar? Qual é o seu prato favorito?

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A minha vida ultimamente…

  • 28 Junho, 2019
  • by Catarina

Junho, o mês que a Primavera termina e o Verão começa, altura de novos desafios e de recomeços. Este mês para mim foi de introspecção, porque fui obrigada a parar para repousar, por questões de saúde, mas aproveitei para pensar no que gostaria de continuar a fazer ou no que gostaria de mudar. E decidi, que depois de um ano, vou encerrar a minha loja online, que estando alojada noutro website facilitou-me a vida, mas sinto que foi um ano de teste para tentar perceber que tipo de artigos teria mais vendas e mais interesse para os meus clientes. Adorei ver as pessoas a utilizarem artigos com as minhas fotografias, para mim foi um sucesso, porque apesar de ter criado cada produto com muito carinho, nunca pensei que houvesse tantas pessoas que gostam tanto do meu trabalho e foi tão bom sentir esse apoio de todos. Obrigada de coração a quem contribuiu para este meu sonho!

Por ti, que segues o meu trabalho, que apoias e que queres continuar a contribuir, eu vou trabalhar mais e mais, por algo ainda mais especial. No dia 31 de Agosto voltarei com mais novidades 😉

Por agora, vou continuar a recuperar, porque ainda não estou a 100%, mas vou continuar na labuta, porque a minha cabeça não pára, é impossível acalmá-la ? E eu vou passar estes dois meses de verão a trabalhar no duro, o diário fotográfico d’ “O Meu Jardim” vai continuar, ainda falta registar esta nova estação e nem dá para acreditar que já está quase a fazer um ano que este projecto começou. Quem acompanhou desde o início, testemunhou a evolução ao longo das quatro estações da natureza que me envolve e das minhas reflexões durante esta jornada, que está apenas a começar. Mais projectos virão com certeza 🙂

Para terminar, quem ainda quiser adquirir algum dos artigos da minha loja, pode falar comigo, ainda há algumas colecções disponíveis, é a tua última oportunidade!

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Em 2018, despedi-me de…

  • 4 Janeiro, 201910 Julho, 2019
  • by Catarina

Olá leitores! Espero que tenham passado um Natal cheio de amor e que tenham entrado no novo ano com muita alegria 🙂

Eu, para iniciar este novo ano de 2019 neste meu espacinho, não vou fazer retrospectivas nem lista de objectivos, mas vou partilhar a minha lista de artigos que, em 2018, reduzi ou dispensei de vez da minha vida.

Acho que não preciso ser mais uma pessoa a contribuir para muitos dos males do nosso planeta e também pela minha saúde. Aqui fica a lista:

  • Lixo – reduzi em muito o lixo que faço na minha casa ao começar a fazer compostagem!
  • Cotonetes de Plástico – foi 2018 o ano em que deixei de usar os cotonetes de plástico de vez e passei a utilizar apenas os de bambu, que além de serem mais resistentes, também podem ir para compostagem.
  • Discos de Algodão – nunca usei muito, mas deixei de usá-los quando adquiri discos reutilizáveis.
  • Sacos de Plástico – eu tenho sempre no meu carro os meus sacos reutilizáveis para poder transportar todas as minhas compras sem sacos de plástico, o ambiente agradece e a minha carteira também.
  • Escovas de dentes de plástico – também foi no inicio de 2018 que comprei a minha última escova de dentes de plástico, agora apenas utilizarei escovas de bambu.
  • Comprar roupa desnecessária – viver longe de centros comerciais e de grandes cidades tem uma enorme vantagem, deixei de ter acesso directo a lojas de “fast fashion” e quando vou comprar roupa é mesmo porque é necessária, apesar de nunca ter sido muito consumista nem gostar muito de ir às comprar e da confusão desses sítios.
  • Comer “Fast Food” – pela mesma razão que mencionei anteriormente, o restaurante deste tipo de comida que fica mais perto está a 20 minutos de carro, só de ida, da minha casa, por isso, este foi o melhor de 2018, aqui em casa raramente entra esse tipo de comida, mas agora apreciamos mais estar na cozinha a fazer uma refeição deliciosa e saudável enquanto conversamos sobre o nosso dia. Eu sempre gostei de cozinhar e para mim é uma forma de meditação, aproveitar o momento, e se nos apetecer um hambúrguer ou uma pizza, nós fazemos sem problema!
  • Pensos Higiénicos – este ano que passou foi o ano em que comecei a testar alternativas aos poluidores pensos higiénicos. Eu como faço parte daquela percentagem mínima de mulheres que não pode usar tampões, testei o copo menstrual e, com muita pena minha, não é para mim, mas descobri os pensos higiénicos ecológicos e foi a melhor descoberta de sempre. Neste momento, estou em processo de adquirir a quantidade que preciso para fazer a transição definitiva.
  • Tomar Pílula – não foi em 2018, mas já em 2017, deixei de vez de tomar este método anti-concepcional, que como muitas raparigas, já eram anos demais a tomar este comprimido diário que afectava-me a nível hormonal de tal forma que já não me fazia bem de todo. Existem tantas alternativas que não preciso tomar um comprimido cheio de hormonas que muitas delas não são absorvidas pelo meu organismo totalmente e são descartadas para o meio ambiente, para o mar… acho que o resultado já perceberam.

Em 2018, foram estas algumas das mudanças que fiz na minha vida, mas para 2019 tenho mais objectivos para continuar a evoluir e a ser mais consciente, perante a minha vida, a minha saúde e a do planeta. Entretanto, estou a pensar escrever um artigo sobre onde adquiro os meus produtos ecológicos. Gostariam?

Para finalizar, desejo um ano 2019 de consciencialização e amor para todos vós!

 

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Friday Fact #2 | BOOKWORM

  • 23 Novembro, 201810 Julho, 2019
  • by Catarina

Eu confesso que sou uma apaixonada por livros e por ler, desde muito nova que viajo por este mundo dos livros e que passo horas a viver com as histórias e os personagens dos livros.

Romance, fantasia, poesia, auto-ajuda e até enciclopédias, foram muitos os livros que já li, desde a infância, com os contos que me faziam sonhar, a adolescência com os livros de fantasia e agora em adulta, com os livros de auto-ajuda e poesia que acompanham-me nos meus dias.

Ler é aprender e investir em mim própria, é uma felicidade começar a ler um novo livro e melancolia quando está quase a terminar, mas é muito gratificante e sinto que é amor poder tirar um bocadinho do meu dia para ler um capitulo do meu livro do momento.

Para mim, ler é terapêutico, como uma sessão de meditação, é relaxante poder tirar aquele tempinho do dia, seja de manhã ou de noite, só para mim, para estar comigo e com o meu livro, desacelerar e apreciar. Não consigo imaginar a minha vida sem ler um bom livro, enquanto puder, não vou parar de ler e de sonhar.

“All you need is faith, trust and a little bit of pixie dust.” -Peter Pan

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Friday Fact #1 | ROADTRIPS

  • 9 Novembro, 201811 Julho, 2019
  • by Catarina

A partir de hoje e nas próximas semanas, às sextas, eu vou manter o compromisso de escrever algo sobre mim, porque quero conhecer melhor quem lê as minhas publicações e espero que gostem de saber mais um bocadinho desta pessoa que escreve e que está do outro lado do ecrã. Vamos tornar este blog num espaço de partilha e de comunidade para todos nós 😉

O primeiro facto sobre mim, podem não saber, mas muitas das minhas fotografias são resultantes das minhas “roadtrips“, que é uma das minhas paixões, poder organizar um fim de semana em que vou conhecer um local novo do meu país, adoro viajar de carro para um sítio novo e conhecer a sua beleza, ir à descoberta sem grandes planos, apenas reservo o local para dormir e lá vou eu. Explorar sem planos é a melhor maneira, não há expectativas, nem desilusões, coloco a minha criatividade em prática, porque não sei o que vou encontrar e é quando capturo as melhores fotografias, tenho as melhores recordações de todas as minhas viagens por Portugal. De carro e pelo nosso pequeno país, onde ainda há muito para conhecer, é a minha forma favorita de viajar, sem a confusão dos aeroportos e das zonas demasiado turísticas, há tantos tesouros por descobrir!

Quem também é adepto de “roadtrips“? Qual foi aquele sítio onde foi e que tem de voltar?

O meu local de eleição é, sem dúvida, a Serra da Estrela, vou lá pelo menos uma vez por ano. O sítio onde eu quero muito voltar é Tomar, fui um vez e foi tão bom, é a energia e as pessoas, é lindo!

 

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Imaginature 2017 – A Minha Experiência

  • 27 Setembro, 201810 Julho, 2019
  • by Catarina

Foi durante o fim de semana de 18 a 19 de Novembro de 2017 que se realizou o Imaginature – Festival de Fotografia de Paisagem. Fui por curiosidade e porque eu senti que tinha de ir, então o que eu fiz? Inscrevi-me, reservei um quarto e no sábado de madrugada meti-me na estrada, e foi tão repentino, tão fora dos planos, mas tão compensador, fugir à rotina e arriscar, ir a uma terra que não conhecia, mas que me recebeu tão bem, Manteigas. Foi uma viagem longa de carro, dois dias a ouvir todos os oradores com as suas experiências tão inspiradoras. De todos, foram vários os que me fizeram rir, chorar, acreditar em mim e arriscar a seguir este meu sonho de fotografar. No último dia, acordei sem despertador, senti que algo estava a chamar-me e quando fui à varanda do meu quarto eu vi o nascer do sol mais especial da minha vida, que acordou-me para eu não perder a sua beleza, para ser registado e recordado, para sempre! Obrigada Serra da Estrela, és mágica 

Afirmo com toda a convicção, que se não tivesse assistido ao Imaginature em 2017, não estaria aqui neste momento, a seguir e a lutar pelo meu Sonho!

E é já daqui a um mês o próximo Imaginature – Festival de Fotografia de Paisagem e é 100% recomendado por mim, se tem paixão por fotografia ou por passear, vá passar um fim de semana na Serra da Estrela e acredite que não se vai arrepender 😉

Eu já estou em pulgas para voltar e este ano vai ser ainda mais especial para mim, porque o meu trabalho será apresentado durante o painel “Um Outro Olhar: A Mulher na Fotografia de Paisagem” juntamente com o trabalho de outras fotógrafas, que como eu, se dedicam à Fotografia de Paisagem e Natureza em Portugal. Eu não poderia estar mais feliz por fazer parte deste Festival, é uma honra e fico muito grata pelo convite!

Muito Obrigada a quem sempre apoiou o meu trabalho, ao qual eu me dedico todos os dias, e todas as horas de trabalho são tão compensadoras, pois é mais um passo para a minha felicidade e eu escolhi trabalhar por amor, porque eu acredito que é esse o meu propósito, ajudar a natureza através da minha arte, a Fotografia, que já faz parte da minha vida há 13 anos e que continuará a ser a minha escolha, eu acredito que com amor e dedicação tudo se consegue tornar real.

Assista ao meu vlog fotográfico do festival Imaginature 2017:

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